Experiências Poéticas da Alma
Um caminho de pesquisa teatral para o desenvolvimento do Eu
"Experiências Poéticas da Alma" é uma série de encontros abertos ao público para apresentar módulos de no máximo 30 min sobre diversos temas relacionados ao desenvolvimento do Eu, na forma de solos teatrais, encenados por Flávia Rubim, baseados em textos e poesias dela mesma.
Os temas escolhidos abarcam um amplo espectro de reflexões sobre o Tempo e a Verdade, a Solidão e a Liberdade; Arte e Criação, o sublime; Vida e Morte, as dimensões da Existência na integração do campo Material e Espiritual; o Amor.
Depois de cada apresentação, a proposta é abrir uma conversa com o público sobre os temas tratados e a ressonância em cada um da abordagem estética do módulo exibido.
A NATUREZA DA PROPOSTA
Essa proposta nasce da ressignificação por parte de Flávia Rubim do seu passado de atriz, à luz da importância que esse dado biográfico tem na sua própria história de desenvolvimento. Porque Flávia foi uma atriz profissional de teatro, cinema e televisão durante muitos anos. Depois de encerrar uma carreira de sucesso para ser mãe --hoje em dia ela tem quatro filhos-- Flávia descobriu a Antroposofia e o rumo da sua vida mudou. Formada na Matriz de Nascimento, durante anos Flávia vem desenvolvendo como terapeuta, de forma individual e grupal, um trabalho de mergulho interno e de revelação artística dos dons e das dores na forma de contemplação meditativa, desenho intuitivo e palavra escrita.
O texto encenado é uma costura dessas experiências. Eles foram escritos por Flávia em encontros terapêuticos com diversas pessoas. O processo é simples e ao mesmo tempo quase mágico. Surgem a partir de uma meditação que abre o campo e traz uma imagem. Depois de plasmada num desenho abstrato feito de olhos fechados, a imagem vira palavra escrita, poesia, expressão da alma, oráculo.
Agora, no intuito de ampliar esse campo de consciência incluindo a palavra falada e a expressão viva do corpo e do movimento, Flávia iniciou o processo de recuperação de uma parte de sua biografia que achava esgotada, na forma de pesquisa teatral, através de módulos expressivos representados em cena por ela mesma.
Esses módulos, organizados em torno de um tema central, são, a princípio, partes a serem integradas dentro de uma proposta maior em desenvolvimento; primeiros ensaios de uma forma de comunicação com o público que precisa ser colocada no mundo e evoluir antes de encontrar sua forma definitiva.
Flavia nos diz: "O que eu trago aqui é uma pesquisa cênica que procura abordar alguns aspectos específicos da alma no desenvolvimento do Eu, revelados a partir de mergulhos internos e sua expressão poética na forma de solo teatral, utilizando a vida cotidiana como matéria prima. Cada um dos encontros previstos são estágios de uma busca mais ampla, uma exploração da expansão de consciência de mim mesma que pretende espelhar a de todos nós e abrir com o público um espaço de auto-observação e diálogo. Uma amostra de um processo criativo de cura e evolução individual que só é possível depois de trilhar um caminho de luzes e sombras, de aceitar ser protagonista da própria história e da própria palavra, para assim poder se tornar artista da própria vida."
A ORIGEM DO TEXTO
Flávia não escreve, ela descreve. Ela vê imagens em processos de meditação ativa e as traduz em palavras, em poemas, em sentido. Mas não se trata de um sentido óbvio, racional, fixo. O texto que Flávia produz é elusivo, hipnótico, curativo. Porque provoca insights profundos em quem escuta mas ele não se explica. As imagens que vão brotando as vezes se sobrepõem e quem assiste teme perde-las, esquecer a força da última pela potência da seguinte. Mas é nessa sucessão de impactos que a viagem acontece, nessa vertigem de não poder entender com a mente enquanto se escuta com o coração.
PRIMEIRO ENCONTRO : "SOLIDÃO, LIBERDADE"
A solidão, que se apresenta como inexorável e inevitável, também é quem nos abre a porta da possibilidade de conexão com a nossa verdadeira companhia, com a nossa percepção do todo, com o que a gente verdadeiramente é.
Mas quando é que acontece essa percepção transformadora?
Quando a gente dá espaço para ela se revelar e reconhecemos que, na verdade, não estamos sozinhos dentro da nossa jornada individual.
Só que antes disso, antes de podermos chegar nesse lugar, a gente cai. É labirinto, é desmoronamento, é angústia, tremor, chão que se quebra, abismo... tudo isso que cabe na solidão. Mas assim como cabe o desespero, o medo e a raiva, também cabe a complacência.
Porque a gente pode se acomodar dentro desse lugar de solidão. E ao mesmo tempo, tem uma essência que puxa lá pra fora, para a libertação.
Datas 2025
18 de janeiro
Investimento
Gratuito
Horários
Sábado das 20h às 21:30h
Flávia Rubim é facilitadora de processos de autodesenvolvimento consciente através do despertar da sensibilidade e da expressão. Mãe de 4 filhos, atriz, escritora e terapeuta. Há 10 anos pesquisa trilhas de integração entre as vivências e aprendizados da sua própria biografia e formações complementares em âmbitos que consideram a experiência humana como percurso de evolução e manifestação de virtudes espirituais. Flávia acolhe sua inquietude não como angústia, mas como passe livre para ampliar suas percepções e enriquecer seu olhar sobre as coisas grandes e pequenas da vida – e também sobre as invisíveis! Há 4 anos fundou o Mergulho Intuitivo, onde promove, de maneira autoral, um caminho prático de cuidado e transformação através de vivências imersivas, artísticas e sensoriais para adultos, crianças e jovens, com atuação online e presencial. Sua missão é inspirar, conduzir e apoiar as pessoas no despertar para o protagonismo e sensibilidade necessários num percurso de autodesenvolvimento, colaborando assim para a renovação dos vínculos afetivos internos e com aqueles com os quais cada um de nós convive.